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RIO BRANCO-AC,POLICIAL MILITAR DESDE 1994, INICIANDO COMO SOLDADO, FUI CABO E SARGENTO PM; GRADUADO EM TECNOLOGIA DE PROCESSOS GERENCIAIS, CASADO E PAI DE TRÊS FILHOS, EVANGÉLICO E TENHO MAIOR ORGULHO DE SER POLICIAL MILITAR E SER FLAMENGO!
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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

PERSEGUIÇÃO PETISTA!

14 militares são indiciados pela prática de motim e obstrução do serviço policial na reivindicação de melhores salários para a PM e Corpo de Bombeiros.


Quem achava que o governo Tião Viana havia esquecido a paralisação dos dias 13 e 14 de maio se enganou. Se por um lado o executivo petista enrola a categoria quanto à negociação de pautas pós-movimento, por outro, continua a perseguir pais de família que buscavam melhores condições de vida, trabalho e salário.

Pelo menos 14 policiais militares foram indiciados pelo Inquérito Policial Militar (IPM) nº 010/2011 acusados realizarem motim, em uma investigação destinada a apurar apenas a obstrução da saída de veículos do quartel da PM.

De acordo com o documento enviado para o Tribunal de Justiça, no último dia 3, os militares transgrediram o Código Penal Militar ao se manterem em frente ao portão e não terem se manifestado em favor da ordem dada pelos oficiais.

- Vemos que a conduta dos policiais militares que estavam em frente ao portão lateral do QCG amolda-se perfeitamente ao tipo, vez que houve recusa conjunta, quando faziam o oposto do que lhes foi devidamente ordenado. Certamente encorajado pelo somatório de pessoas, sentiram-se os militares insurretos, mais fortes e audaciosos à prática do motim [...] se opuseram a ordens superiores, no momento em que ouviram os oficiais determinando que o portão fosse desobstruído, decidiram continuar inertes, como se nada tivesse ouvido [...], traz o documento.

O inquérito foi produzido graças às partes feitas pelos oficiais Majores Paulo, Almir, Márcio e Freitas, pelo tenente-coronel Ricardo e Victor e tenentes Albuquerque e Generoso, este último pertencente à Credmac, que por estar à frente de uma cooperativa militar deveria ficar ao lado da tropa.

A vice-presidente da AME, Maria das Candeias, uma das indiciadas, afirma que isso tudo é uma perseguição do governo que não gosta dos militares.

- Eu já fui transferida mais de cinco vezes de posto de trabalho em represália ao movimento, sofri assédio moral dentro da corporação e por isso estou psicologicamente afetada, disse.

A associação dos militares decidirá que providências tomará a respeito do assunto. Os ânimos não estão nada bem e o governo poderá sofrer mais desgaste político nos próximos dias. Já se fala em manifestação e greve de fome em frente ao Palácio Rio Branco.

Major Rocha, o líder do movimento!

O documento da corregedoria cita diversas vezes o deputado major Rocha como líder do movimento e representante da categoria.

- Está clarividente que a liderança pertencia ao Major Rocha. Este chegou a conversar com os oficiais, negando-se claramente a sair da frente do portão do QCG.

De acordo com a conclusão do inquérito de argumentação fraca juridicamente e sob a responsabilidade do tenente-coronel Victor, o parlamentar mesmo com o mandato está sujeito ao Código Penal Militar por ser da reserva.

- No caso em questão, vemos que a conduta MAJ RR Rocha em permanecer sentado em frente ao portão, impedindo a saída de viatura para o atendimento de ocorrências, bem como a conduta de aliciar militares para a prática de motim, previsto no Código Penal Militar, pois mesmo no exercício do mandato de deputado estadual, ele submete-se a aplicação da lei penal por ser militar da reserva remunerada. Em tais circunstâncias, não se vislumbra o exercício de imunidade, haja vista que os fatos narrados não guardam relação de conexão com a condição de parlamentar.

O documento em nenhuma das páginas reflete sobre o que significa a imunidade parlamentar, muito menos trás em seu bojo denúncias que afetem a conduta do deputado, que no movimento estava cuidando dos interesses da categoria que o elegeu como representante legislativo. Não se registrou também em nenhum momento o deputado sentado em frente ao portão, o que mostra a parcialidade do documento e a sede governista em prejudicar os militares.

- Sempre vou está do lado da tropa e estou à disposição dos militares que se sentirem ofendidos por esse inquérito, disse Rocha.

AME realiza reunião com os denunciados.

Está marcada para amanhã, dia 8, às 15 horas, na sede da AME, uma reunião com todos os indiciados no inquérito policial.

Saiba quem são os militares denunciados:

01 - MAJ Wherles Fernandes da Rocha

02 - CAP Jairo Teixeira de Souza

03 - TEN Antonio Vasconcelos da Silva

04 - ST Veríssimo da Costa Antrobos

05 - SGT Isaias de Oliveira Pedro

06 - SGT Antonio Ocenildo Pereira

07 - SGT Cirlândia Fonseca de Oliveira Lima

08 - SGT Maria das Candeias Santos Lima

09 - SGT Francisco Evilázio da Costa

10 - SGT Rosivam Marques da Silva

11 - SGT Manuel Zuza da Silva

12 - SGT Kalyl Moraes de Aquino

13 - SGT Raimundo Nonato Ferreira de Souza

14 - SD Kenny Robert Fonseca Vasconcelos


Maiores informações: 3224-1934.

FONTE: BLOG 04 DE MAIO

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