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RIO BRANCO-AC,POLICIAL MILITAR DESDE 1994, INICIANDO COMO SOLDADO, FUI CABO E SARGENTO PM; GRADUADO EM TECNOLOGIA DE PROCESSOS GERENCIAIS, CASADO E PAI DE TRÊS FILHOS, EVANGÉLICO E TENHO MAIOR ORGULHO DE SER POLICIAL MILITAR E SER FLAMENGO!
QUE AS BENÇÃOS DE DEUS PERMANEÇA SOBRE TODOS!



sábado, 21 de maio de 2011

TIÃO VIANA MANDA PRENDER A TROPA DA PM DO ACRE!


O governador do Acre, Tião Viana (PT) enfim mostrou que a família inteira nunca negou as raízes da Aliança Renovadora Nacional (Arena) e do Partido Democrático Social (PDS), sucessor da Arena, por quem seu pai, Wildy Viana das Neves, foi deputado federal duas vezes pelo Acre. Espantoso era vê-los, ele o irmão, senador Jorge Viana, posarem de esquerdistas, quando sempre foram criados sob a égide da Arena e do PDS e dessa posição se beneficiaram a vida inteira. Agora, Tião Viana, se dó nem piedade, mostrou de onde veio: baseado em um Regulamento de disciplina da época da ditadura militar, mais precisamente do ano de 1984, o governador mandou prender os que participaram de uma paralisação de 24 horas (bombeiros e policiais militares). Como praticamente todos os militares das duas guardas participaram, o governador mandou prender quase 100% da tropa. Qual o crime que cometeram? Fazer greve? Algo que o PT sempre fez a vida inteira? Sabendo da origem dos irmãos Viana, como sei, não era de estranhar que já não tivesse cometido ato de tamanha violência há tempos. Os Viana sempre marcharam ao lado da ditadura militar e da mão-de-ferro do estado de sítio. Mudaram para o PT porque nunca tiveram chances nenhuma em tempos de democracia exatamente pelo passado que os condenava. Chegaram ao poder. E agora, Tião Viana, mostra quem é. No inicio deste ano, foi baixada a portaria interministerial nº 02, que trata dos direitos humanos dos profissionais da segurança pública, e uma das sugestões dessa portaria é que os regulamentos disciplinares precisam ser atualizados de acordo com a Constituição de 1988. Tião Viana não atualizou nem o pensamento retrógado que baseou a sua formação. Ele que espere o resultado das urnas. Aos poucos o Acre descobre o “modus operandi” dos Viana.


FONTE: http://blogdogilsonmonteiro.blogspot.com/

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Enquanto militares buscam o diálogo, governo decreta punições



Diferente do que o deputado Moisés Diniz solicitou na manhã de ontem na tribuna da Assembléia Legislativa, quando pediu diálogo entre a categoria e o governo, os comandantes de unidades estão instaurando Procedimentos Administrativos Disciplinares (PAD) para punir os militares que estavam na paralisação do último dia 13. Essa atitude pode desencadear mais conflitos entre os militares que estão revoltados com a situação.


"Somos pais e mães de família. Não roubamos, não matamos, apenas reivindicamos melhores condições de vida para nós e nossa família e agora querem me prender. Minha filha de sete anos me perguntou chorando e me abraçando se eu tinha matado alguém, por que um homem da TV disse que os policiais seriam presos", disse uma policial inconformada.

De acordo com os militares do Segundo Batalhão, que cuida da área do Segundo Distrito de Rio Branco, foram instaurados 27 PAD's. Em todos os batalhões da capital e do interior, o terror tem sido a tônica dos discursos dos oficiais superiores.

"Estamos com um advogado pronto para atender os excessos dos comandantes. Estão fazendo terrorismo com os policiais novos, dizendo que serão expulsos. A expulsão não acontece assim de qualquer maneira e, sobretudo, por uma falta ao serviço", afirmou o deputado major Rocha.


Cruzeiro do Sul

Em viajem pelo Vale do Juruá, o comandante geral da Polícia Militar, José dos Reis Anastácio, realizou uma formatura geral com todos policiais militares para passar o comunicado de todos seriam punidos. O posicionamento do comandante geral é mais uma prova de que os membros do governo estão desafinados nos discurso.


Advogado

Todos os militares que estão sofrendo ameaças de exclusão e se sentirem perseguidos por participar da paralisação podem entrar em contato com o soldado Abrahão Pupio pelo telefone: 9984-1204

CARTA ABERTA AO EXCELENTÍSSIMO GOVERNADOR TIÃO VIANA.

Excelentíssimo Governador do Estado do Acre,
Através das frases abaixo, modestamente, espero auxiliar Vossa Excelência à tomada de decisão sábia e que minore os efeitos do desgaste gerado nos últimos anos entre militares estaduais (Policia Militar e Corpo de Bombeiros) e Alto Escalão do Governo do Estado do Acre. Não tenho a menor pretensão de ser inédito no conteúdo abaixo. Aliás, todas as argumentações foram construídas e remodeladas após minuciosas trocas de informações e pontos de vistas entre militares, familiares e outros contribuintes.

De início, temos consciência de que embora Vossa Excelência esteja somente há 4 (quatro) meses e meio no atual cargo, o projeto político do qual é parte essencial já possui 12 (doze) anos, 4 (quatro) meses e 18 (dezoito) dias. Projeto político, reconheça-se, com significativas e determinantes vitórias para a sociedade acreana, da qual somos integrantes também e, em alguma medida, beneficiários.

Ademais, sustento que militares estaduais querem somente a fruição da dignidade salarial. Não protagonizamos atos públicos para satisfazer nossos egos, tampouco para nos posicionarmos enquanto integrantes do bloco de oposição ao Vosso Governo. Correntes políticas e filosóficas distintas e até divergentes fazem parte da democracia, todavia, enfatize-se, nosso anseio nasceu e se limita primeiramente à melhoria salarial e, em segundo lugar, nas pautas não-salariais. A política partidária (bloco de sustentação ou oposição) é instrumento para exteriorização da nossa causa, ou seja, é sempre um “meio” e nunca a “finalidade”.

Talvez Governador, os fatos e o contexto tensionado que nos envolvem não estejam chegando ao Vosso conhecimento segundo os nossos olhos, que juntamente ao nosso tato, vêem e sentem no próprio corpo o sofrimento diuturno por sermos trabalhadores que estamos, via de regra, literalmente endividados, com reduzido poder de consumo, inclusive para aquisição dos produtos integrantes da cesta básica. Disso resulta a “popularização” dos famigerados “bicos”, que aumentam o cansaço, estresse e fazem cair a produtividade funcional. Na última década, nossa remuneração não evoluiu na mesma intensidade que o aumento do custo de vida. Por outro lado, a segurança pública tem sido demandada cada vez mais pela sociedade. Ao mesmo tempo, tal demanda que força o reconhecimento político não alcançou o contracheque do militar estadual acreano.

Governador Tião Viana, atualmente temos sim um dos mais baixos salários do país. Inversamente, nossa jornada semanal de trabalho é máxima, pois, em geral, somos submetidos ao mínimo de 48 horas e chegamos a picos de 96 horas semanais. Além disso, policiais e bombeiros militares não recebem hora-extra, adicional noturno ou FGTS. Em nossa profissão, todos os dias, com muito orgulho, deixamos nossas famílias para proteger outras, geralmente desconhecidas, independentemente da classe social a que pertençam. Corremos risco de perder a vida do primeiro dia de profissão até após a aposentadoria.

Em nosso calendário anual de trabalho não existe remuneração extra pelo trabalho no fim de semana ou feriados nacionais, estaduais ou municipais. Freqüentemente temos segundos para tomada de decisão que pode salvar ou tirar vida humana.

Embora nosso efetivo real de policiais e bombeiros militares seja muito inferior ao previsto em lei, conseguimos, mediante sacrifícios exorbitantes, suprir com êxito a demanda da sociedade acreana (cada 1 bombeiro militar trabalhando por 5; cada 1 policial militar trabalhando por quase 3). Contudo, o sistema de “banco de horas” criado no Governo anterior possui critérios incoerentes, recursos pecuniários limitados, dificuldade de acessibilidade concreta e não beneficia todos de modo isonômico (que pela necessidade sacrificam ainda mais os parcos períodos de descanso, causado pela não limitação da jornada semanal laboral comum em no máximo 44 horas, consoante a Constituição Federal).

Governador Tião Viana, nossos atos públicos, em especial o protagonizado entre os dias 13 e 14 de maio do corrente ano foram expressão genuína da democracia. Democracia pela qual lutou e por isso foi torturada a atual Excelentíssima Presidenta da República Federativa do Brasil, filiada ao mesmo partido que Vossa Excelência. Reflita se é moralmente correta e politicamente viável a adoção de repressão ferina e terrorista (imposição da política da submissão pelo medo) para aqueles que se utilizam de instrumentos democráticos visando conquistar somente a melhoria salarial.

Por fim, anote-se que os militares estaduais não querem partidarizar ou politizar a questão salarial da categoria. O que importa é o resultado. E todos sabem que o Governo do Estado do Acre detém a última vontade que nos possibilitará a tão almejada reposição salarial. Agindo com habilidade, colherá os frutos que virão como conseqüência. Toda ação tem uma reação, esta é a formulação básica da 3º Lei de Isaac Newton (conspícuo filósofo, físico e matemático inglês), conforme já citada algumas vezes no contexto das discussões em torno da pauta salarial dos policiais e bombeiros militares do Acre. Há inequívoca relação direta entre salário digno, família feliz, sociedade estável e índice de aprovação popular.


Respeitosamente,


Abrahão Carlos Mota Púpio – SD BM

Secretário-Geral da Comissão de Negociação Salarial

Tesoureiro da APRABMAC
 
FONTE: BLOG 04 DE MAIO

domingo, 15 de maio de 2011

Paralisação dos militares foi um sucesso!

Diferente do que propalam a imprensa local, de acordo com os militares, a paralisação foi um sucesso. O movimento alcançou oito municípios do Acre e se estendeu para outros lugares com força menor mas dando bem o recado.


Hoje por volta das duas horas da tarde, um documento assinado pelos membros da comissão militar dava conta de informar aos comandantes o recado dos manifestantes de que a próxima ação poderá ser bem pior.

Confira o Documento:



A EXCELENTÍSSIMA SECRETÁRIA DO GABINETE CIVIL DO GOVERNADOR,

MÁRCIA REGINA.



Excelentíssima Secretária,

As Associações Militares Estaduais abaixo signatárias e a Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), por meio do presente documento, após deliberação em Assembléia envolvendo as lideranças das Representações Militares, traz a Vossa Excelência as seguintes informações:

I.-) Conforme deliberação aprovada em Assembléia-Geral a categoria protagonizou ato contundente de paralisação por 24h consecutivas, sob o comando do Deputado Estadual Major PM Rocha;

II-) Em respeito à sociedade acreana cumprir-se-á o deliberado, nos termos aprovados pela categoria. Assim, às 14h00min do dia 14 de maio do corrente ano o ato de paralisação será encerrado e, em seguida, será dada abertura a nova Assembléia-Geral com a categoria;

III-) Em caso de retaliação de quaisquer naturezas por parte do Governo do Estado do Acre ou dos Comandos-Gerais da PM/BM a categoria protagonizará imediatamente outro ato público, desta vez envolvendo a articulação conjunta com outros sindicatos e com a Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB);

IV-) Ficam mantidas a proposta parcial protocolada ontem, no dia 13/05/2011 (equiparação do risco de vida com base no valor pecuniário pago ao coronel), bem como as datas já acordadas para discussão da pauta salarial, a saber 16/05/2011 (segunda-feira) e 27/05/2011 (sexta-feira). Ficará previamente marcada outra Assembléia-Geral com a categoria após a reunião do dia 27/05/2011, cuja pauta principal, sem prejuízo de outras, continuará sendo a discussão da reposição salarial.



Respeitosamente,




Francisco Jusciner de Araújo Silva

Presidente da APRABMAC.


Agnaldo Teixeira Damasceno

Presidente da Associação de ST e SGT da PMAC.



Isnard Onofre Muniz

Presidente da ACASPMAC.



Marcelo Jucá

Vice-Presidente da CTB.



José Janes Gomes da Silva

Membro da CTB.


Rio Branco – AC, 14 de Maio de 2011.

FONTE: BLOG 04 DE MAIO

sexta-feira, 13 de maio de 2011

O dia que a PM e Corpo de Bombeiros pararam no Acre!


Policiais Militares e membros do Corpo de Bombeiros ainda continuam com em frente ao Quartel do Comando Geral da PM. Os manifestantes paralisaram suas atividades por 24 horas depois que o governo se rejeitou a receber a comissão formada pelos líderes do movimento.


“Não vamos voltar atrás. Estamos unidos e vamos até o fim. Só vamos parar amanhã e que isso sirva para que o governo entenda que os militares do Acre não estão brincando”, afirma o deputado Major Rocha.

De acordo com informações do Centro Integrado Operações em Segurança Pública (CIOSP), que cuida das chamadas do 190, as guarnições que assumiram o serviço eram formadas por oficiais superiores que comandavam os batalhões.

Nesse momento, às 19h50min do dia 13, os familiares dos militares estão fazendo uma barreira humana na frente dos portões das unidades.

Momentos antes

Poucas horas antes de os militares assumirem o serviço, os comandantes oficias ligaram para todas as guarnições ameaçando com prisões e retaliações. Ainda assim, os militares mantiveram-se firmes ao movimento e não compareceram.

Os militares do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) estão aquartelados e prometem não entrarem em confronto.

“Eles estão brigando por nós e nossas famílias também. Não vou sair para nada”, afirmou um militar do batalhão.

Organização dos oficias

Assim que foi decretada a paralisação, a cúpula da segurança publica se reuniu com todos os oficiais de Rio Branco e se preparam para o embate. Depois que perceberam que o movimento estava disposto a levar até as últimas conseqüências, recuaram e se reservaram a aparecer pouco. O motivo é muito simples. Dentro de pouco tempo, ocorre promoções entre os oficiais superiores e a tática do governo sempre foi o “merecimento”, e eles não desejam perder a benção do governador.

Policiai Civil

A Polícia Civil do Acre foi convocada para assumir as viaturas e ocorrências no Acre. De acordo com informações de policiais civis, o interesse do governo é fazer com que o impacto da paralisação seja amenizado e passar boa impressão para a sociedade.

“Somos uma policia judiciária e não ostensiva. O problema é do governo e não da Policia Civil”, afirmou um policial que fez curso de formação integrada com os policiais militares em 2002 e que pediu para que não fosse identificado.

Início de tumulto

A pouco tempo um início de tumulto foi registrado entre oficiais e praças. Os superiores hierárquicos quiseram passar com as viaturas policiais por cima das famílias. Houve trocas de ofensas, mas ao final tudo acabou bem.

Os policiais militares estão parados desde 14 horas de hoje e reivindicam negociação salarial justa e proposta concreta do governo. O piso defendido é de 3.200 reais. Os manifestantes estão a mais de oito anos sem aumento e recebem o sétimo pior salário do Brasil.

FONTE: BLOG 04 DE MAIO