Pesquisar este blog

Quem sou eu

Minha foto
RIO BRANCO-AC,POLICIAL MILITAR DESDE 1994, INICIANDO COMO SOLDADO, FUI CABO E SARGENTO PM; GRADUADO EM TECNOLOGIA DE PROCESSOS GERENCIAIS, CASADO E PAI DE TRÊS FILHOS, EVANGÉLICO E TENHO MAIOR ORGULHO DE SER POLICIAL MILITAR E SER FLAMENGO!
QUE AS BENÇÃOS DE DEUS PERMANEÇA SOBRE TODOS!



quarta-feira, 31 de agosto de 2011

De goela a baixo!

Lei que modifica Quadro Organizacional da PM é aprovada na Aleac sob protestos de militares

Mais uma vez o governo Tião Viana demonstrou que não quer diálogo com os militares. O Projeto de Lei que altera o número de vagas para oficiais combatentes e administrativos foi aprovado na manhã de hoje, 31, sem o consentimento das associações ou clubes que representam a categoria. A matéria vinha sendo articulada nos bastidores pelo comando da PM e favoreceu apenas a uma pequena minoria da instituição.
De acordo com a lei, será criada mais uma vaga para coronel, uma para tenente coronel, cinco para majores, duas para capitães, seis para primeiro tenente e treze para segundo tenente, levando em consideração a soma dos quadros de combatente e administrativo.
O ponto de discórdia entre o governo e os militares se encontra no número de vagas destinado para os oficiais do quadro administrativo, ou seja, para aqueles que entraram na instituição na graduação de soldado e que pretendem chegar ao círculo de oficiais.
Para se ter uma idéia das distorções práticas e teórica da lei, o governo destinou 70 vagas para segundo tenente do quadro de combatentes (militares que entram na instituição como aspirante) e para o quadro administrativo apenas 47.
- Essas 70 vagas de segundo tenente do quadro de combatente nunca serão preenchidas, ela é apenas de faz de conta, enquanto que no quadro administrativo já possuem militares habilitados para exercer a função, explicou o deputado Major Rocha.
Hoje não existe nenhum segundo tenente no quadro de combatentes, o que significa que a vaga ficará ociosa por tempo indeterminado. A proposta militar é de que sejam ampliadas as vagas de oficiais administrativos retirando das vagas que nunca serão preenchidas no quadro de combatentes. Isso faria com que os atuais sargentos também fossem diretamente favorecidos em proporções satisfatórias.
- A maioria dos militares que estão reivindicando mais vagas já possuem mais de vinte anos de serviço e merecem ser promovidos, defendeu Rocha.
De acordo com os manifestantes, mais de 500 militares da PM encontram-se com tempo superior para promoção, uns já estão há mais de oito anos no mesmo posto ou graduação sem previsão de melhoria.

Promessas para o ano de eleição

Mais de vinte militares entre subtenentes, sargentos e oficiais se reuniram com o presidente da Assembleia, Élson Santiago, com os deputados Major Rocha, Ney Amorim, Eber Machado, Chagas Romão e Luiz Thê para manifestar o descontentamento da tropa quanto à matéria a ser votada.
- Os militares não foram consultados, não negociaram com a gente e a maioria da tropa não vai ficar contente com essa lei, afirmou sargento Vasconcelos.
A matéria chegou às mãos do presidente da Aleac na noite de ontem, 30, pronto para ser votado. Apesar da contestação, Santiago afirmou que o projeto traz pontos positivos.
- Existem avanços nessa lei. O governador Tião Viana explicou que pretende fazer novas alterações no ano que vem em todo o quadro. A categoria aceita essa lei agora e no ano que vem senta com o governo para modificar o quadro novamente.
A declaração de Élson Santiago não agradou em nada os militares presentes.  Do mesmo lado, sempre tentando convencer os militares para aceitarem a proposta governista, o deputado Ney Amorim deixou bem claro que o projeto de lei em nada seria mudado e que o governo não estava disposto a negociar qualquer alteração.
A intenção do governo é muito clara, as eleições municipais de 2012. A reformulação do quadro da PM se juntará à negociação do risco de vida no próximo ano sem qualquer segurança formal de melhoria para os milicianos.
É possível que a tônica autoritária das modificações desse quadro organizacional não sejam repetida, mas o recado já foi dado: favorecimento para alguns, chicote para a maioria. O governo Tião Viana possou por cima mais uma vez da grande maioria da tropa para favorecer apenas os seus.

Confira como ficou o novo Quadro Organizacional

Clique sobre a imagem para ampliar a visualização

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Governo diz que não "há clima" para votar PEC 300.

Governo diz que não "há clima" para votar PEC 300

Governo diz que não "há clima" para votar PEC 300 e piso para bombeiros fica para ano que vem

O líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou nesta segunda-feira (29) que não “há clima” para votação de projetos que impliquem aumento de gastos para a União devido à resolução do governo federal de conter gastos como forma de blindar a economia brasileira para enfrentar a crise financeira mundial.

Com isso, a retomada de votação da PEC (proposta de emenda à Constituição) 300, que fixa o piso salarial nacional para bombeiros e policiais, não deve ser retomada este ano. “Não tem clima no Congresso para votar a PEC 300 neste ano”, resumiu o líder petista após sair da reunião do conselho político com a presidente Dilma Rousseff.

O líder já sabe que terá de enfrentar a fúria de deputados da base que tentaram de tudo para retomar a discussão do tema. A PEC 300 foi aprovada pela Câmara em março do ano passado, em primeiro turno, mas ainda precisa ser votada em segundo turno na Câmara antes de seguir para o Senado.

O piso salarial seria de R$ 3.500 para os militares de menor graduação, no caso dos soldados, e de R$ 7.000 para os de maior posto.

A polêmica discussão da regularização da emenda 29 – que estabelece percentuais mínimos a serem investidos em saúde pela União, Estados e municípios – também será adiada.
O governo avalia que a proposta não é suficiente para minimizar os atuais problemas de saúde do país e que um novo projeto deve ser encaminhado entre setembro e outubro deste ano ao Congresso Nacional.

Os detalhes da nova proposta não foram apresentados aos líderes partidários e aos ministros presentes na reunião no Palácio no Planalto, mas o projeto embrionário já recebeu um apelido do vice-presidente, Michel Temer: “emenda 58” – uma tentativa de mostrar que o setor precisa muito mais do que a emenda 29 prevê.

Camila Campanerut
FONTE: Do UOL Notícias

POLICIAL, "EU PAGO TEU SALÁRIO"!!!




Que militar já não teve que ouvir frases do tipo “eu pago teu salário!” ou “você é pago com meus impostos”?  Esse tipo de afirmação faz sentido, mas, é constantemente utilizada como pressuposto para diminuir o valor do trabalho policial.
Faz justiça reconhecer que o cidadão, que paga seus impostos pode e deve cobrar por serviços públicos de qualidade. Como o policial está trabalhando pela sociedade e presta serviços públicos, ele deve o fazer com pleno empenho, de modo que sua atividade signifique uma retribuição dos tributos que são pagos pelo povo.

O policial é remunerado exclusivamente para servir os cidadãos. Por isso faz averiguações, interfere em algumas situações ou detém certas atitudes exatamente em nome da coletividade. O poder de polícia, entre outras coisas, confere à administração (no caso representada pelo PM) a faculdade de restringir, em nome da coletividade, certas atitudes de particulares. Ao tomar essa postura, está-se demonstrando tal exercício, uma recompensa do Estado pelos impostos de seus cidadãos.

Ainda não se pode esquecer que tal qual as demais pessoas, os policiais também pagam impostos. Diversamente de algumas iniciativas empresariais, os policiais não tem abatimento de impostos e ainda, são geralmente confundidos ao entrar em estabelecimentos; mesmo pagando, são vítimas de olhares tortos que acham que o serviço será “de graça”.

Portanto, não convém exclamar que “eu pago teu salário”(referendado acima como verdade) para se eximir de fiscalização policial, por exemplo, uma vez que a retribuição está sendo justamente executada naquele momento, sem se admitir abusos, claro.


FonteGezi Gomes e DIREITO DOS POLICIAIS

sábado, 27 de agosto de 2011

Policial do futuro: botas à prova de balas e computador acoplado à cabeça. E o salário ó!!!

Feira de segurança no Rio apresenta inovações para a área, como primeira arma elétrica nacional e polar para operações de resgate. 
Parece coisa de James Bond, mas não é. Os policiais do futuro próximo terão à disposição botas à prova de balas, computador portátil na cabeça acionado por voz e pistolas elétricas brasileiras.

Um grupo de resgate e retomada poderá ter os movimentos monitorados por uma espécie de polar, que medirá respiração, batimentos cardíacos e mostrará até se o policial caiu no chão, possivelmente vítima de tiro. O treinamento de abordagem e tiro poderá ser virtual, com cada policial treinando sozinho em um software interativo e com tiro ao alvo a laser. Até o confronto real pode ser treinado, com as armas adaptadas a laser e coletes com sensores.

Muitos desses aparatos já existem mundo afora, mas ainda não são usados maciçamente no Brasil. Outros são novidades, como as botas balísticas ou os computadores de cabeça. Equipamentos do gênero, exclusivos ou não da área de segurança ou de Defesa, foram apresentados por fornecedores na Interseg, feira de segurança no Riocentro.
Tiros de pistola não furam bota balística, pioneira mundial
A partir do ano que vem, policiais brasileiros poderão usar além de coletes, botas à prova de balas. A paranaense Guartelá concluiu os testes de campo da “Shell” e espera a aprovação do Exército para começar a comercializar as botas, que resistem a tiros de pistola calibre .40, .380 e revólveres .38. O material que reveste o modelo é o kevlar, semelhante ao de coletes.

“Uma das dificuldades dos policiais que atuam em operações é que têm as partes vitais protegidas, mas expõem o pé. Se atingidos por um disparo, perdem uma essencial articulação do corpo, o tornozelo, e têm de sair de combate, comprometendo a equipe e um resgate”, explica Luiz Fernando Malta, sócio da empresa de 130 funcionários e 80 mil pares por ano.

É a primeira do gênero no mundo e levou cerca de dois anos, entre concepção original e testes. Existe uma bota de Cingapura resistente a explosões de minas terrestres, mas nenhuma à prova de balas. A Shell tem proteção balística nas laterais, de pouco antes do bico – para não perder a área de flexão – até a articulação dos tornozelos. A sola é feita de material anti-perfuro, que impede a entrada de objetos pontiagudos. Uma vez aprovado pelo Exército, o modelo deve custar entre R$ 500 e R$ 600 no mercado.

Especializada em “botas táticas de alta performance”, a Guartelá também lançou na Interseg modelo especial para pilotos de helicóptero e profissionais de resgate em aeronaves, com couro anti-chamas e reforço no tornozelo, a “High Fly Fire. “Os pilotos se preocupavam com o macacão anti-chamas, mas se esqueciam dos pés. A tripulação precisa fazer socorros e saltos de 2 metros ou 3 metros de altura. Muitas vezes se machucam ao cair, torcendo o tornozelo”, explica Luiz Fernando. A Guartelá conta ainda com calçados especiais para bombeiros, com solado resistente a 1200ºC, couro anti-chamas e impermeável.
Computador portátil usado na cabeça

A Motorola está lançando um computador portátil de cabeça com tela, para o profissional de segurança – ou de outras áreas que não possa ficar com as mãos ocupadas. O head-mounted computer é um equipamento pequeno e leve, que parece um fone de ouvido de operadores de telemarketing acrescentado de um óculo, que contém o computador, que fica atrás da cabeça. Os comandos são dados por voz, e as telas – semelhantes às de um iPhone – vão mudando de acordo com a ordem.

“A tela pode parecer pequena, mas a imagem da tela é curvada, com lente de aumento e dá a sensação de ser uma tela de 15 polegadas”, explica o engenheiro Carlos Augusto Levy.

Pela tela, é possível a um operador de trânsito ver câmeras da companhia de tráfego para saber como está o movimento de veículos. Basta dizer o número da câmera, que o vídeo se abre. Isso vale também para documentos e fotos.

O computador aceita pendrive e pode receber informação via Bluetooth e internet sem fio, via banda larga, e a bateria, semelhante à de telefones celulares, dura de 4h a 5h. “Dá mobilidade, agilidade na tomada de decisões, com maior qualidade”, disse Levy, que desenvolveu no Brasil o aplicativo de vídeo – os aplicativos podem ser desenvolvidos de acordo com a demanda do cliente.
Polar para operações especiais

Outro produto da Motorola se assemelha a um polar usado por corredores sob a camisa. O aparelho envia os sinais vitais da pessoa, como respiração, batimentos cardíacos, mostra a posição do corpo – se em pé ou deitada, por exemplo.

Em uma operação policial de resgate de reféns, por exemplo, o comandante pode saber se o seu policial foi baleado em um ambiente fechado, vendo na tela do computador uma seta deitada. A tela de computador do comando pode ter os dados de toda a equipe monitorada.

“Ao perceber a queda de um agente, é possível disparar a ambulância e socorro”, disse o presidente da Motorola Solutions no Brasil, Eduardo Stefano.

Os sinais são emitidos por um Bluetooth acoplado ao radiotransmissor, ligado por fio a um “modem” colocado no colete do policial. Se acontece algo diferente do normal, a cor muda do verde para o vermelho. Os equipamentos se comunicam entre si, mas para mandar mensagens para um computador distante, é preciso ter disponível uma rede wireless local.
Arma elétrica tem mira a laser e memória com hora dos disparos

A Condor, empresa de tecnologias não-letais, está lançando a Spark, primeira arma elétrica brasileira, que só depende agora da aprovação do Exército. O “dispositivo elétrico incapacitante” é o terceiro do gênero no mundo – as outras são a mais “Taser” e a Karbon, da Karbon Arms.

“Nossa arma usa menos energia no indivíduo, preservando o risco de fibrilação. A intensidade do choque e a amperagem são menores do que as da concorrência, o que reduz o risco de letalidade”, afirmou Vilson Tolfo, diretor da Condor.

A arma elétrica pode ser disparada a uma distância entre 4 metros e 8 metros, com mira a laser. São lançados dois dardos, presos à arma por um fio condutor da corrente, que causa o choque. A Spark conta ainda com um dispositivo de memória digital interna, com a hora e data dos disparos.

A Cientistas investe na “inteligência artificial” para treinar policiais e vigilantes em abordagens com respeito a direitos humanos. A empresa desenvolveu um software interativo que permite o treinamento e prática de comandos e uso progressivo da força entre alunos e suspeitos virtuais. É um sistema portátil com cenários 3D que pode ser instalado em uma área pequena, de ao menos 3 metros x 3 metros.

“Não precisamos de Rambos, mas de policiais que saibam verbalizar ordens e respeitem os direitos humanos”, disse Paulo Guerra, gerente de negócios da Cientistas.

Fonte: Último Segundo

SD Paulo Thiago do BOPE DF no UFC Rio



Paulo Thiago busca recuperação no Rio
O brasiliense Paulo Thiago divide da carreira de lutador com a de agente do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais). Neste compromisso do UFC 134, no Rio de Janeiro, o brasileiro terá pela frente o norte-americano David Mitchell, em desafio válido pelos meio-médios (até 77kg).
***Siga o Casca-Grossa no Twitter:@fzanchetta
Paulo recentemente fechou acordo com o Cruzeiro e defenderá as cores da Raposa mineira no octógono carioca pela primeira vez. Abaixo, analisamos pontos importantes e que podem fazer a diferença. Confira.
Regularidade
Recentemente, o brasileiro teve de ausentar das competições para se recuperar de cirurgia no cotovelo. Nas duas últimas apresentações pelo Ultimate, computou duas derrotas: para Martin Kampmann (UFC 115, junho de 2010) e Diego Sanchez (UFC 121, outubro de 2010). Agora, aposta alto na recuperação com o compromisso dentro de casa.
Especialista em finalizações (nove em 12 lutas) e com sequência impecável de 11 vitórias consecutivas, Mitchell teve de engolir a primeira derrota justamente na última atuação, quando estreou pelo UFC e levou a pior na decisão por pontos contra Anthony Waldburger, no Ultimate Fight Night 22 (setembro de 2010).
Balanceado
Paulo Thiago tem bom padrão de luta em pé, com poder de nocaute em ambas as mãos. Visivelmente, se mais sente confortável na média distância. O soco mais surpreendente que aplicou no Ultimate até agora foi o upper certeiro que nocauteou Josh Koscheck, na edição 95 (fevereiro de 2009). No chão, tem guarda afiada, e se defende bem em situações adversas.
Mitchell é mais unidimensional. Nunca venceu por nocaute, mas o jogo eficiente de giros e inversões no solo geralmente o livra das possíveis enrascadas neste sentido.
PALPITE
Paulo Thiago sabe que mais uma derrota na organização pode ser bem mais que indigesta. Mitchell também está pressionado. O brasileiro tem ferramentas para manter a luta em pé nos três rounds sem se expor em demasia. Difícil apontar resultado aqui, mas darei crédito ao brasiliense, que leva a melhor na decisão por pontos.
Fonte: UOL

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Em decisão inesquecível, Corte paulista decide que Estado deve assumir o risco por acidente com viatura policial e não pode cobrar do PM motorista o valor do conserto.

Após os últimos anos de batalha na Justiça em favor dos policiais militares que, em cumprimento do dever se envolvem em acidentes de trânsito vindo a causar prejuízo ao erário, Recurso interposto pela Oliveira Campanini Advogados é aceito, e em decisão memorável, a 13ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, julgou improcedente ação em que a Fazenda Pública do Estado tentava cobrar o valor de R$ 4.465,65 de um Sd PM atuante na região do ABCD. 
Imagem apenas ilustrativa

Na ocasião, em noite com pouca iluminação em rua onde não se havia sinais de solo, policial militar de serviço colidiu a viatura policial contra uma motocicleta ocupada por dois indivíduos, que, sendo estes, internos do Presídio de Franco da Rocha, evadiram-se, haja vista que estavam usufruindo da saída temporária do Regime Semiaberto, e não poderiam permanecer fora de suas residências até aquele horário (22h30min).

No belo julgado, os desembargadores entenderam que não se vislumbrou a culpa do servidor, e a condenação do mesmo representaria grande prejuízo ao seu sustento próprio e de sua família. 

Sustentou o desembargador relator IVAN SARTORI, que: ?se o servidor exercia regularmente seu mister (o que em momento algum foi contestado), advindo, nessa situação, dano ao patrimônio do Estado, inconcusso que a conta deve ser debitada ao próprio ente estatal, dado o risco administrativo que assume?.

Segundo a Dra. Karina Cilene Brusarosco, da banca especializada na defesa de PMs, o Estado, ao empregar seus veículos em atividade de risco, deveria contratar o seguro de sua frota, mormente os veículos utilizados na área de segurança pública, eis que estão diuturnamente em deslocamentos de emergência.

Para ela, os condutores de viaturas policiais, deveriam perceber gratificação extra, pelo plus de risco que tem em relação aos demais milicianos.

Assim, policiais militares de parcos vencimentos, sem nenhuma vantagem remuneratória pelo risco e ônus de conduzirem viaturas em situações de cerco e perseguições, com exposição da própria vida e saúde, escalados como motoristas sob o tacão do Código Penal Militar, quando de sinistros esperados, quase-certos, são demandados para ressarcimento do erário. 

O agir da Fazenda do Estado é torpe. Há na espécie locupletamento da Fazenda, eis que economiza no contrato de seguro, pois sabe que fácil lhe será ressarcir-se dos reparos nas viaturas descontando tais valores dos vencimentos de seus agentes. 

Fonte: Assessoria de Imprensa da Oliveira Campanini Advogados Associados (www.oliveiracampaniniadvogados.com.br).

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Governo Federal quer tirar PEC 300 da pauta do Congresso para 2011



 
 
 
 
O Governo Federal quer retirar a votação da Proposta de Emenda Constitucional 300 (que equipara os salários de policiais militares e bombeiros militares de todo o país aos pagos no Distrito Federal) da pauta do Congresso Nacional para o segundo semestre de 2011. A proposta foi feita pelo líder do Governo na Câmara, deputado federal Cândido Vacarezza (PT-SP) aos líderes de bancada na última sexta-feira. O deputado federal Osmar Júnior, líder do PC do B, afirmou que nova reunião será feita para definir a pauta do semestre.

"As bancadas partidárias definiram que as prioridades são a PEC 300 e a Emenda 29 (que estipula percentuais a serem investidos na área de saúde pelas três esferas de Governo). Mas o Governo quer que se chegue a um entendimento antes que essas matérias sejam votadas", afirmou o deputado Osmar Júnior. Segundo o parlamentar, a agenda de votações da Câmara Federal e do Senado para o segundo semestre só deverá ser fechada nos próximos dias. "O Governo quer evitar a votação, mas entramos com pedido de urgência para apreciação da PEC 300. Saúde e Segurança Pública são nossas prioridades", acrescentou.

O argumento do Governo para a retirada da PEC 300 da pauta do Congresso é a falta de entendimento frente a uma matéria que tem impacto estimado em R$ 40 bilhões anuais ao Tesouro Nacional.

Na lista de prioridades da presidente Dilma Rousseff (PT) estão as quatro Medidas Provisórias que trancam a pauta do Congresso atualmente: 532/2011, que "torna incumbência da Agência Nacional do Petróleo (ANP) a fiscalização e a regulamentação do setor produtivo de etanol, que deixa de ser considerado um subproduto agrícola"; 533/2011, "que permite à União o repasse de recursos financeiros aos municípios e ao Distrito Federal, como medida de apoio financeiro à manutenção de novos estabelecimentos públicos de educação infantil"; 534/2011, que "diminui o preço dos computadores portáteis (tablets) produzidos no Brasil, por meio da redução de impostos"; 535/2011, que "cria o Programa de Apoio à Conservação Ambiental com vistas a transferir recursos federais a famílias em situação de miséria que empreendam ações de preservação ambiental no meio rural".
 
FONTE; BLOG DO CAPITÃO ASSUNÇÃO