O brasiliense Paulo Thiago divide da carreira de lutador com a de agente do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais). Neste compromisso do UFC 134, no Rio de Janeiro, o brasileiro terá pela frente o norte-americano David Mitchell, em desafio válido pelos meio-médios (até 77kg).
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Paulo recentemente fechou acordo com o Cruzeiro e defenderá as cores da Raposa mineira no octógono carioca pela primeira vez. Abaixo, analisamos pontos importantes e que podem fazer a diferença. Confira.
Recentemente, o brasileiro teve de ausentar das competições para se recuperar de cirurgia no cotovelo. Nas duas últimas apresentações pelo Ultimate, computou duas derrotas: para Martin Kampmann (UFC 115, junho de 2010) e Diego Sanchez (UFC 121, outubro de 2010). Agora, aposta alto na recuperação com o compromisso dentro de casa.
Especialista em finalizações (nove em 12 lutas) e com sequência impecável de 11 vitórias consecutivas, Mitchell teve de engolir a primeira derrota justamente na última atuação, quando estreou pelo UFC e levou a pior na decisão por pontos contra Anthony Waldburger, no Ultimate Fight Night 22 (setembro de 2010).
Paulo Thiago tem bom padrão de luta em pé, com poder de nocaute em ambas as mãos. Visivelmente, se mais sente confortável na média distância. O soco mais surpreendente que aplicou no Ultimate até agora foi o upper certeiro que nocauteou Josh Koscheck, na edição 95 (fevereiro de 2009). No chão, tem guarda afiada, e se defende bem em situações adversas.
Mitchell é mais unidimensional. Nunca venceu por nocaute, mas o jogo eficiente de giros e inversões no solo geralmente o livra das possíveis enrascadas neste sentido.
Paulo Thiago sabe que mais uma derrota na organização pode ser bem mais que indigesta. Mitchell também está pressionado. O brasileiro tem ferramentas para manter a luta em pé nos três rounds sem se expor em demasia. Difícil apontar resultado aqui, mas darei crédito ao brasiliense, que leva a melhor na decisão por pontos.
Fonte: UOL
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